Com o agravamento de práticas ambientais predatórias as cidades têm tido suas condições ambientais alteradas por ações ou atividades antrópicas e também determinadas por comportamentos inadequados por parte de seus governantes e habitantes. O ecossistema urbano é aquele onde as intervenções humanas são mais expressivas, pois ocasionam desequilíbrios de toda a ordem e por vezes irreversíveis. 

Neste sentido, os Conselhos de Meio Ambiente, como espaços deliberativo, paritários e de participação da sociedade, atuam no controle social e colocam o cidadão e poder público para debater e formular políticas públicas. A participação da sociedade civil nos órgãos colegiados são processos coletivos, transformadores, legítimos e transparentes. 

Manter e melhorar a qualidade de vida nas cidades não é apenas responsabilidade dos governos, por meio da elaboração de normas, ou pela aplicação das leis. Mas também, e principalmente, pelo compartilhamento da responsabilidade com a comunidade que pode, participando, acionar os instrumentos de que dispõe para a defesa dos seus direitos.

A participação ativa da administração pública e sociedade, requer conhecimento, atuação e corresponsabilidade. A educação ambiental vai criar condições para isso, já que investe na formação de atitudes positivas que definem os comportamentos a serem adotados. Deve mudar, resgatar ou formar valores que reflitam e transformem diálogos em ações que privilegie o bem comum.

Cumprindo o seu papel na sociedade, o Instituto SIADES atua na mobilização social para gestão participativa e na criação e fortalecimento de Conselhos consultivos, deliberativos e Gestores. 

O Instituto SIADES integra o Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê na categoria “associações não governamentais de defesa do meio ambiente, comunitárias e dos direitos difusos e nos Subcomitês Pinheiros-Pirapora e Billings-Tamanduateí.

 Empoderamento da sociedade só com participação ativa e coletiva.  

“Na minha trajetória profissional, sempre atuei na área da educação, participação social e na defesa do meio ambiente, mesmo quando as preocupações relativas ao futuro socioambiental eram pouco debatidas.”

Mary Lobas de Castro

Doutora em Ciências pela Universidade de São Paulo. Mestre em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Especialização em Educação Ambiental pela Faculdade de Saúde Pública da USP. Pesquisadora do Instituto SIADES. Professora da Universidade de Mogi das Cruzes.

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